segunda-feira, 4 de junho de 2012

A ONU como que uma serpente, se prepara para dar o "bote"!

Eztraído do conic e assinado por Dom Manoel João Francisco, presidente.
No deserto habitará o direito, e a justiça habitará no jardim.
O fruto da justiça será a paz. (Is 32.16-17a)
 
 
Cúpula dos Povos – um chamado às Igrejas

   Este ano de 2012 comemoram-se vinte anos da realização da Eco 92, Conferência das Nações Unidas sobre o meio ambiente e desenvolvimento sustentável, ocorrido na cidade do Rio de Janeiro. Entre as decisões tomadas a partir da ECO 92, destacam-se as Convenções sobre Mudanças Climáticas, Biodiversidade, Desertificação, a Agenda 21, a Carta da Terra, a Declaração sobre Florestas, Declaração de Durban. Para marcar este aniversário, a Organização das Nações Unidas - ONU realizará, entre 13 a 22 de junho, na cidade do Rio de Janeiro, a Rio+20. O objetivo dessa nova Conferência é avaliar os avanços e lacunas presentes na implementação das decisões tomadas há vinte nos sobre o meio ambiente e desenvolvimento sustentável, buscando renovar os compromissos políticos com o desenvolvimento sustentável.
   A Rio+20 debaterá dois temas centrais: “a economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza e a estrutura institucional para o desenvolvimento sustentável”.
   Simultaneamente às atividades oficiais da Rio+20 acontecerá uma mobilização da esperança dos povos, de 15 a 22/06/2012 no Aterro do Flamengo, conhecida como a “Cúpula dos Povos". Este evento é uma iniciativa contestadora por não acreditar na proposta da Rio+20 de uma  “Agenda Verde”. A Cúpula dos Povos é proposta e organizada pelo Comitë facilitador da Sociedade Civil, com a participação de movimentos sociais, ONGs, Igrejas e Religiões. O objetivo é ampliar e aprofundar os debates dos temas propostos pela Rio+20, com uma metodologia mais democrática e participativa, fortalecendo a política dos povos organizados. Com o chamado de “Venha reinventar o mundo”, a Cúpula dos Povos chama a atenção para os limites dos resultados da Eco 92. As decisões, que deveriam ter revertido a situação de miséria, injustiça social e a degradação ambiental frustrou as esperanças surgidas há 20 anos.
   A Cúpula dos Povos propõe como eixo de debate as causas estruturais da atual crise civilizatória, esperando afirmar paradigmas novos e alternativos construídos pelos que mais sofrem com a crise ambiental e apontar a agenda política para o próximo período. Ela tem  como pano-de-fundo um contexto de representativa concentração de riquezas: vinte por cento da população mundial é dona de três quartos da riqueza mundial, enquanto oitenta por cento vive com menos de 10 dólares por dia.  O modelo de vida atual é caracterizado pelo consumo. E para satisfazer as necessidades de consumo mundial, igualando aos padrões dos Estados Unidos, por exemplo, seriam necessários a capacidade de quatro Terras e meia.
   Povos inteiros podem ser condenados à indigência em função do esgotamento da capacidade produtiva do planeta. A pobreza gera imigração ilegal, que por sua vez, gera restrições de livre circulação, o que indica um aumento assombroso da segregação das populações pobres e dos conflitos armados no mundo.
   Como Igrejas, precisamos alertar para este momento histórico e decisivo para a humanidade. Propomos às nossas comunidades cristãs que estabeleçam sintonia, pela reflexão, oração e gestos concretos, com alguns momentos importantes dessa agenda:
   1 - o primeiro chamado é para participar da mobilização global prevista para 5 de junho (dia do meio ambiente);
   2 - o segundo é para sintonia espiritual no dia 17 de junho, quando ocorrerá a Vigília de abertura do evento da Cúpula dos Povos;
   3 - o terceiro é para o dia 20 de junho, quando haverá nova mobilização internacional contra a mercantilização da natureza e a destruição ambiental.
   Sugerimos que as nossas comunidades sejam motivadas a realizarem alguma atividade nesses dias, refletindo localmente sobre as questões sociais e ambientais, com gestos simbólicos que expressem o nosso compromisso para com o cuidado da criação e o desenvolvimento sustentável.
   Vivemos riscos iminentes de barbárie contra a vida, o meio ambiente, as relações humanas. Convidamos nossas Igrejas a se unirem às vozes do mundo, que clamam por justiça, pelo direito à vida e pelo cuidado com a criação. Vida em abundância é a esperança evangélica que nos mobiliza.
 
Dom Manoel João Francisco
Presidente
xxx
 Abaixo veja artigos sobre a ONU.

AIDS: objeções da Santa Sé à declaração da ONU;

Internet & direito à comunicação: Na pauta da igreja e da ONU;

Programa juvenil de órgão da ONU pede acesso ao aborto e prostituição;

Autoridade do Vaticano diz que resolução gay na ONU ameaça a liberdade da Igreja Católica;

Vaticano perante a ONU: Aborto não resolve o problema da mortalidade materna;

Vaticano é neutro perante possível ingresso pleno da Palestina à ONU;

ONU deve defender claramente a liberdade religiosa;

Santa Sé perante a ONU: Crise de ética corrói a economia mundial;

Núncio ante a ONU pede respeitar a dignidade humana dos refugiados;

Lombardi: que mundo seja “família de nações”;

Ministra pró-aborto vai a ONU defender postura pró-aborto do governo de Dilma;

Vaticano diz para a ONU: todos os pais têm o direito de dar educação escolar para os filhos em casa;

Conferência: ONU X Cristianismo – Tolerância ao aborto e ideologia de gênero são ingredientes de uma nova religião universal;

Nova moral e nova religião universal são bases de um novo Império Romano persecutório.

Nenhum comentário:

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...