[reporterdecristo]
Uma
das mais básicas noções de Lógica é o chamado Princípio da
Não-Contradição. Ele pode ser expresso de maneira bastante simples: se
duas afirmações se contradizem (por exemplo, “A capital do Brasil é
Brasília” e “A capital do Brasil é Buenos Aires”), ou uma delas está
certa e a outra errada ou ambas estão erradas.
Deus, que é infinitamente perfeito, evidentemente não pode entrar
em contradição conSigo mesmo. Assim sendo, a Verdade só pode ser uma
só, e tudo o que a contradiz é errado. Nosso Senhor Jesus Cristo disse
que Ele é “o Caminho, a Verdade e a Vida” (Jo 14,6).
Do mesmo modo, a Sagrada Escritura nos adverte que há apenas “Um
só Senhor, uma só Fé, um só Batismo” (Ef 4,5). Nosso Senhor, antes de
ser preso e crucificado, afirma que deu aos Seus discípulos (os
Apóstolos, a Igreja) a glória que o Pai Lhe deu para que sejam um, como
Cristo e o Pai são Um (Jo 17,22). Isto mostra que, evidentemente, o
princípio da não-contradição é válido ao tratarmos da Verdade. O Senhor é
único, a Verdade é única, o Caminho é único (Ele não disse que era “uma
verdade”, ou que era “as verdades”; não disse que era “um caminho”,
ou que era “os caminhos”); a Fé é única, o Batismo é único. A Igreja
verdadeira é também uma só.
Encontramos porém hoje em dia muitas pessoas que negam este
princípio básico da Lógica, ao menos no que se aplica ao Cristianismo.
Eles afirmam que a Igreja é composta invisivelmente da soma de todos os
que crêem em Jesus e O aceitam como Salvador. Há porém um problema
seriíssimo neste raciocínio:
Em que Jesus eles crêem? Cada grupo, cada protestante que se
afirma salvo crê em um “jesus” diferente. O “jesus” dos batistas nega a
eficácia do Batismo, que para ele é simbólico. O “jesus” dos metodistas
afirma que o Batismo é eficaz e faz da pessoa um filho de Deus. O
“jesus” dos adventistas preocupa-se quase que exclusivamente com a
manutenção do sábado dos judeus – sendo que guardar o domingo seria para
este “jesus” a marca da Besta – gastando ainda uma certa dose de
energia para proibir fumar cigarros, comer carne ou beber cafeína – ao
passo que outros “jesuses” mandam descansar no domingo, ou até em dia
nenhum.
O “jesus” de uma conhecida modelo “disse a ela em seu coração”
que não haveria problema algum em apresentar um programa de venda por
telefone de produtos de sex-shop e posar nua para uma revista;
dificilmente seria esta o mesmo “jesus” da “Assembléia de Deus”, que
exige saias abaixo do joelho para as mulheres!
Esta multidão de “jesuses” faz com que seja bastante fácil, na
verdade, “aceitar Jesus”. Basta procurar uma seita que tenha um “jesus”
suficientemente parecido com o que a própria pessoa deseja e o problema
está resolvido. Uma conhecida figura política carioca queria viver com
uma pessoa que já era casada. O “jesus” de sua seita, entretanto, não
permitia segundas núpcias. Nada mais fácil: bastou passar a “congregar”
em outra seita cujo “jesus” permitia a legitimação do adultério e o
“casamento” pôde ser feito.
Para os protestantes da primeira seita, porém, esta pessoa
continua sendo uma “evangélica” em boa situação, pertencente à “Igreja
invisível” que reúne todos os que aceitam um “jesus” fabricado por
encomenda em seus corações! O fato dela ter escolhido reunir-se
(“congregar-se”) com outras pessoas cuja crença está em contradição com a
crença da seita em que saiu não é em absoluto motivo suficiente para
ela deixar de ser “contada entre os eleitos” por aqueles que ela deixou.
O fato dela ter escolhido uma “verdade” que esta em contradição com a
“verdade” pregada pela seita de que saiu, na opinião deles, não
significa que ela não siga a (um) “jesus” e assim seja parte desta
“Igreja invisível” e auto-contraditória.
Como isso pode ocorrer? Como o princípio de não-contradição pode
ser tão soberbamente ignorado? É simples: o orgulho humano prefere criar
um “jesus” a sua imagem e semelhança que aceitar Nosso Senhor Jesus
Cristo, cujas palavras são freqüentemente duras de ouvir (Jo 6,61). Esta
idolatria (não há outro nome para a adoração de uma criação humana) é
infelizmente a marca do protestantismo. Não há, para eles, uma só Fé, um
só Batismo, um só Caminho, uma só Verdade. Há apenas a união no ódio à
Igreja verdadeira e na negação de aceitar o Verdadeiro Cristo,
substituído por uma criação humana que por ter sido apelidada por seus
criadores de “jesus” poderia, acham eles, salvar.
Há apenas a união no ódio à Igreja verdadeira e na negação de
aceitar o Verdadeiro Cristo, substituído por uma criação humana que por
ter sido apelidada por seus criadores de “jesus” poderia, acham eles,
salvar.
E VOCÊ, EM QUE JESUS ACREDITA?
DEUS NOS GUARDE!
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