segunda-feira, 7 de abril de 2014

Igreja Católica argentina batiza filha de lésbicas com Kirchner como madrinha

[diariodepernambuco]


AFP - Agence France-Presse
05/04/2014
 
Carina Villarroel (D) e sua companheira Soledad Ortiz posam diante da Catedral de Córdoba com sua filha Umma, de dois meses, após o batizado da menina em 5 de março de 2014. Foto: Diego Lima/AFP
Carina Villarroel (D) e sua companheira Soledad Ortiz posam diante da Catedral de Córdoba com sua filha Umma, de dois meses, após o batizado da menina em 5 de março de 2014. Foto: Diego Lima/AFP

A Igreja Católica argentina batizou neste sábado a filha de um casal de lésbicas em uma cerimônia que teve como madrinha a presidente Cristina Kirchner, no primeiro evento desse tipo no país, visto como um gesto de abertura da instituição conduzida pelo papa Francisco.
Umma, nascida em janeiro depois de ser concebida por fertilização assistida, recebeu o sacramento na Catedral de Córdoba (centro) com autorização do arcebispo Carlos Ñáñez e teve como madrinha aquela que mais apoiou a lei que permitiu o casamento entre Carina Villarroel (32 anos) e Soledad Ortiz (28) em 2013.
Kirchner não compareceu à cerimônia e enviou em seu lugar um funcionário do governo.

"Ela deixou uma mensagem social muito grande ao aceitar o convite", afirmou Carina à AFP.
Embora existam antecedentes em outros países, o fato é inédito para um casal de lésbicas na Argentina, terra natal do papa Francisco, que, como arcebispo de Buenos Aires, opôs-se ao matrimônio homossexual, embora tenha defendido a concessão do batismo sem distinções em um país com 75% de católicos.
"Isto marca um precedente. A Igreja abriu uma porta muito grande depois de tanta luta e discriminação", disse Carina.
Desde que foi eleito papa em 2013, Francisco promoveu um amplo debate sobre a família contemporânea e convocou dois sínodos (assembleias de bispos) para 2014 e 2015.
Temas tabu para a Igreja, como o casamento entre pessoas do mesmo sexo, as uniões de fato, o aborto, a adoção por casais homossexuais, a comunhão de divorciados e o controle da natalidade estão em um questionário enviado aos bispos de todo o mundo, o que permite prever decisões a respeito desses temas.
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bol.vídeo


Em ato inédito na Argentina, a Igreja Católica do país batizou neste sábado a filha de um casal de lésbicas.  A presidente Cristina Kirchner havia sido convidada para ser madrinha da criança, mas não compareceu à cerimônia.


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[ihu]

Argentina: filha de casal de lésbicas é batizada

Carlos Ñáñez, arcebispo de Córdoba, a segunda maior cidade argentina, está cansado de repetir as mesmas coisas. E também um pouco amargurado sobre como elas são reportadas depois: muitos meios de comunicação "distorcem a realidade dos fatos", suspira. Mas ele sabe que tem que repetir as coisas e que tem que refazer os fatos, porque o caso, mesmo se se quer minimizá-lo, não é comum.
A reportagem é de Alver Metalli, publicada no sítio Vatican Insider, 06-04-2014. A tradução é de Moisés Sbardelotto.
Há poucas horas, na bela catedral da qual Dom Ñáñez é o primaz, o pároco Carlos Varas batizou, por sua ordem, Umma Azul, uma nenê de dois meses (nascida no dia 27 de janeiro), filha biológica de Carina Villarroel (31 anos), ex-policial que há um ano se uniu a Soledad Ortiz (28 anos), com base na lei sobre o "casamento igualitário", aprovada pelo Congresso argentino em julho de 2010. O primeiro casal gay a usar a lei na Argentina, a primeira lei desse tipo em toda a América Latina.
Dom Ñáñez não quer comentar a lei neste momento, mais tencionado a repetir com paciência cristã que o caso é como o de qualquer outra pessoa que pede o batismo: "O batismo é dado à criança. É um direito seu, um direito da pequena".
E não é verdade, repete ele mais uma vez, que tenha havido uma reunião com as duas mulheres e se tenha concordado em lhes dar a crisma. "Primeiro, eu não falei com essas pessoas; segundo, de fato, não deu autorização sobre a crisma; terceiro, elas (as duas mulheres) vieram aqui e, sem falar comigo, com indicações específicas, foram encaminhadas a uma paróquia onde deviam cumprir os requisitos necessários para a preparação para o Batismo. Tanto a mãe como os padrinhos". "Ponto final", conclui o arcebispo cordobês, sabendo que não será a última vez que ele vai ter que dar explicações.
Os padrinhos são outro capítulo da história. Porque, a pedido do casal, um dos três "testemunhas" foi nada menos do que Cristina Fernández de Kirchner, não em carne e osso, mas com delegação presidencial conferida ao oficial da guarda presidencial Claudia Fenoccio, que, em uniforme de gala, posicionou-se ao lado da pequena Umma em representação da presidente da Argentina.
O costume do "apadrinhamento presidencial" remonta aos anos da primeira imigração russa na Argentina, e Cristina Kirchner o exerceu por 400 vezes. Mas o caso de Umma é o primeiro fora do decreto presidencial que o prevê quando a mãe do sétimo filho o solicita. Outra singularidade que Dom Carlos Ñáñez não acha necessário comentar.
Ao contrário, ele volta a falar sobre o dever de dar o batismo quando as obrigações dos requerentes – mas é mais exato falar no singular – foram bem cumpridas, e o compromisso de educar o filho na fé cristã é aceito explicitamente. "Nisso, eu acredito que a boa fé das pessoas tem o seu papel", acrescenta.
De agora em diante, o terreno se torna movediço. "Muitos vêm ao nosso encontro pedir o batismo para seus filhos, e nós confiamos na sua boa disposição, mas não temos a certeza absoluta de que, de um lado, vão respeitar os deveres e, de outro, que a sua vida está totalmente em consonância com os princípios evangélicos".
Dom Carlos Ñáñez também não quer pôr o papa em causa. Não houve consulta com ele sobre o caso de Umma Azul. Mas, depois, a referência vem sozinha: "A Igreja se mostra como uma mãe misericordiosa e generosa ao abrir as portas da salvação. O batismo é um direito de toda pessoa humana, e eu acredito que o Santo Padre, nesse sentido, quando era arcebispo de Buenos Aires, sempre impulsionou uma atitude de abertura na administração desses sacramentos".
Por outro lado, o caso do batismo da filha de uma mulher unida a outra em um "casamento igualitário" não foi uma iniciativa pessoal, tomada em uma espécie de clandestinidade em relação ao resto da Igreja: "Eu falei a respeito disso e expliquei ao cardeal (Antonio) Cañizares, prefeito da Congregação para a Disciplina dos Sacramentos, de modo que a Santa Sé está ciente do caso".
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jbpsverdade: Sinceramente! Eu não acredito no que estou lendo, o que falta ainda acontecer para se ter a certeza que estamos vivendo o tempo da apostasia na Igreja? Eu não me cansarei de lembrar a verdade contida nas Escrituras Sagradas (Bíblia), também não quero aqui exercer um julgamento contra a Igreja de Cristo, jamais farei isto, mas quero sim, lembrar que Jesus Cristo depois de uma noite de oração, escolheu doze homens que O seguia para serem seus apóstolos e que dentre estes doze homens escolhidos um, não acreditava sem vê e tocar (Tomé), outro era cobrador de impostos (Mateus) e outro um traidor (Judas) o que entregou Jesus nas mãos dos Sacerdotes. 
O apóstolo Paulo profetisa um dos sinais evidente para que Jesus Cristo venha pela segunda e última vez, este sinal já está a vista dos que querem enchergar, a proposito, "o pior cego é aquele que não quer vê", caríssimos a apostasia que nos fala Paulo na sua carta aos tessalonicenses, já está visível, ele diz: No que diz respeito à vinda de nosso Senhor Jesus Cristo e nossa reunião com ele, rogamo-vos, irmãos, não vos deixeis facilmente perturbar o espírito e alarmar-vos, nem por alguma pretensa revelação nem por palavra ou carta tidas como procedentes de nós e que vos afirmassem estar iminente o dia do Senhor. Ninguém de modo algum vos engane. Porque primeiro deve vir a apostasia, e deve manifestar-se o homem da iniqüidade, o filho da perdição, o adversário, aquele que se levanta contra tudo o que é divino e sagrado, a ponto de tomar lugar no templo de Deus, e apresentar-se como se fosse Deus. (II Tess 2, 1-4), e o que falta? o homem da iniquidade, que é o filho da perdição. Lembremos que Jesus também chamou Judas de filho da perdição... Enquanto eu estava com eles, eu os guardava em teu nome, que me incumbiste de fazer conhecido. Conservei os que me deste, e nenhum deles se perdeu, exceto o filho da perdição, para que se cumprisse a Escritura. (Jo 17, 12), e é justamente isto que acelera a vinda de Jesus Cristo. Quanto a nós, ...Mas o justo faça a justiça e o santo santifique-se ainda mais. (Ap 22, 11b) 

Um comentário:

PEQUENINOS DO REINO-OBRA MISSIONARIA disse...

Vejo que Deus permitiu este ato de sacrilégio na Igreja Católica para mostrar a todos que nível a Igreja se encontra, como o beijo foi o sinal da traição de Judas a Jesus, foi o mesmo gesto das lésbicas dentro da Igreja. Mas o que incomoda é o silencio que me faz lembrar o getsemani, onde os apóstolos adormeceram e não vigiava,então essa é a hora e muitos perderão a fé.

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